Bolsonaro voltou atrás e divulgou mais detalhes sobre o que enxerga para o futuro de Michelle em 2026.
Nesta última quinta-feira, dia 23 de janeiro, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, falou sobre a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer à presidencia da República em 2026, contanto que ele assumisse o cargo de ministro da Casa Civil.
Contudo, algumas horas depois, ele recusou dessa declaração e disse que, se tivesse que escolher alguém da família para concorrer ao cargo, preferia que fosse um de seus filhos.
No momento, Bolsonaro se encontra inelegível por conta de duas condenações que recebeu no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e portanto, seu caminho para voltar a política segue nebuloso.
Entre os nomes cogitados para representar o seu grupo político estão Michelle e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Anteriormente, Bolsonaro disse que não tinha problemas em ver a esposa como candidata e afirmou que ela teria boas chances.
Porém, ao conceder uma entrevista posteriormente, ele negou qualquer negociação para que a ex-primeira-dama concorra à Presidência, fazendo a sugestão de que ela irá concorrer a uma vaga no Senado por Brasília.
“Se tivesse que colocar alguém da família, seria o Flávio ou o Eduardo”, declarou, ao falar sobre o assunto. Porém, apesar de sua fala, ele ponderou que precisa dos filhos no Senado e voltou a criticar sua própria inelegibilidade.
Se de fato considerar Michelle uma potencial candidata ao Planalto, essa postura representará uma mudança significativa de discurso. Em diversas ocasiões, Bolsonaro rejeitou a ideia de sua esposa disputar o cargo, alegando que ela “não tem vivência” política para tal.
Em outro momento, o político disse que na posse de Trump, o seu filho o representava, pois Michelle não trataria dessses assuntos. Os dois assistiram à cerimônia por meio de um telão.
Desde antes de ser declarado inelegível, Bolsonaro demonstrava resistência à ideia de Michelle como candidata, o que se alinha ao seu esforço de manter o controle da extrema-direita, mesmo diante do surgimento de novas lideranças no cenário político.