Mais detalhes sobre as falas de um deputado que desejou o pior para Lula durante uma sessão na Câmara.
Nesta última terça-feira, dia 8 de março, em meio a uma sessão da Câmara, o deputado Gilvan da Federal, filiado ao partido PL do Espírito Santo, gerou controvérsias ao declarar publicamente que deseja a morte do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, ele apoia um projeto que propõe proibir o uso de armas pela equipe de segurança do chefe do Executivo e de seus ministros. Ao falar sobre a matéria, o deputado escolheu comentários agressivos. O projeto foi aprovado no colegiado e aguarda análise de outras comissões.
“Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos. É um direito meu. Não vou dizer que vou matá-lo, mas desejo que ele morra. Nem o diabo o quer, por isso ele ainda está vivo, superando até um câncer”, declarou.
Este deputado é a favor da anistia para golpistas.É a favor que Lula não tenha segurança e “torce” para que morra. Ele usa a golpista do batom como desculpa. Como ele, são vários bolsonaristas que nos ameaçam e agridem. Se tiverem anistia, farão o que? Golpe contra a democracia. pic.twitter.com/t0TpkKLU1t
— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) April 9, 2025
Diante da situação, a AGU (Advocacia-Geral da União) reagiu às declarações e encaminhou um comunicado à PF (Polícia Federal) e à Procuradoria-Geral da União (PGR), solicitando a abertura da investigação criminal contra o deputado por possível incitação à violência.
O texto em discussão, de autoria do presidente da comissão, Paulo Bilynskyj (PL-SP), visa impedir que agentes responsáveis pela proteção do presidente e de ministros portem armas.
A justificativa apresentada em 2023 critica a postura do governo Lula em relação ao controle de armas, alegando a existência de uma incoerência entre as políticas públicas e a segurança pessoal de seus líderes.
Após a aprovação na comissão, a proposta irá seguir para análise de outros dois colegiados. Caso não haja recurso para votação em plenário, o projeto poderá ser enviado diretamente ao Senado.
As falas do deputado viralizaram nas redes sociais, gerando repúdio por parte de aliados do governo. Apesar do tom violento, ele garante que suas palavras não são uma ameaça, mas uma expressão de opinião.