O caso está sob investigação.
Acidentes em rodovias continuam figurando entre as principais causas de morte no Brasil, e muitos deles ocorrem em circunstâncias misteriosas e inesperadas. Em zonas rurais ou áreas com pouca iluminação, a combinação de velocidade, falta de sinalização e obstáculos naturais pode ser fatal.
Nessas regiões, o risco de colisões ou saídas de pista aumenta significativamente, especialmente para motociclistas, que estão mais vulneráveis às condições do terreno. Na manhã desta quinta-feira (26), uma ocorrência chamou a atenção em Criciúma, no Sul de Santa Catarina.
Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada pelas autoridades, foi encontrado sem vida em uma situação triste: o corpo estava preso a uma cerca de arame farpado, com sinais evidentes de lesões provocadas pelo material, especialmente na região do pescoço.
Próximo à vítima, foi localizada uma motocicleta, o que levou os investigadores a acreditarem que uma saída de pista tenha sido a causa do acidente. Quem avistou o corpo pela primeira vez foi uma equipe da Polícia Penal, que transitava pela área e percebeu algo incomum na vegetação.
Após se aproximarem, constataram a presença do homem já sem sinais vitais, preso à cerca. Imediatamente, acionaram o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que confirmou a ocorrência e auxiliou no resgate do corpo, posteriormente encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região.
A perícia deve esclarecer com mais precisão as circunstâncias que levaram ao acidente, incluindo velocidade da motocicleta, visibilidade no momento da colisão e se havia consumo de álcool ou outras substâncias.
A presença do arame farpado, comum em propriedades rurais, pode ter agravado consideravelmente os ferimentos, dificultando qualquer possibilidade de sobrevivência.
Esse tipo de acidente reforça a necessidade de atenção redobrada em estradas secundárias e de campanhas educativas voltadas à segurança no trânsito, especialmente para motociclistas, que representam uma parcela significativa das vítimas fatais em acidentes viários.
O caso também serve de alerta sobre os perigos ocultos em áreas de circulação menos monitoradas e a urgência de medidas preventivas mais eficazes.