O Galo perdeu a final para o Botafogo.
A final da Libertadores de 2024, disputada no último sábado (30), trouxe não apenas a derrota do Atlético-MG para o Botafogo por 3 x 1, mas também uma tragédia que abalou a torcida atleticana.
Minutos após o término do jogo, Rafael Candian, torcedor fervoroso do Galo, sofreu um infarto em sua residência, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, enquanto estava acompanhado da esposa, Ariane Fernandes.
O episódio aconteceu cerca de 30 minutos após a partida, quando Rafael começou a sentir fortes dores no peito, que rapidamente se agravaram, levando-o à morte no local.
O atleticano, descrito por amigos e familiares como um apaixonado pelo clube, foi velado no dia seguinte, em uma cerimônia marcada pela emoção e pela presença de uma bandeira do Atlético-MG junto ao corpo.
Rafael deixa uma esposa e um filho de oito anos, a quem já havia transmitido seu amor pelo time mineiro. A derrota do Galo na decisão continental não foi o único revés recente do clube.
Com a posição atual de 13º lugar no Campeonato Brasileiro, a equipe perdeu a chance de disputar a Libertadores de 2025 e precisa lutar para confirmar sua vaga na Copa Sul-Americana nas últimas rodadas do campeonato.
A morte de Rafael evidencia a profunda ligação emocional que muitos torcedores têm com o futebol, especialmente em momentos de grandes expectativas e frustrações.
O episódio reforça a necessidade de atenção à saúde, especialmente em situações de forte impacto emocional, além de destacar como o futebol, além de paixões, envolve histórias de vida que ultrapassam os gramados.