Essa foi a atitude tomada por Bonner durante o programa jornalístico ao anunciar o indiciamento de Bolsonaro.
O público brasileiro estava aguardando com grandes expectativas a última edição do Jornal Nacional desta quinta-feira, dia 21 de novembro, e o principal motivo era por conta do indiciamento de Jair Messias Bolsonaro, pela Polícia Federal, pelo crime de golpe de Estado.
E uma boa parte queria saber qual seria a reação de Bonner, esperando o que ele diria ao anunciar a ‘derrota’ do ex-presidente, que é extremamente conhecido por ter feito diversas críticas a mídia brasileira, inclusive, a emissora Globo.
Contudo, a reação de Bonner acabou frustrando muitas pessoas, pois ele deixou a responsabilidade pela leitura da notícia com sua colega de bancada, Ana Luiza Guimarães.
O tema dominou a abertura do telejornal, conhecida como escalada, em que os apresentadores destacam as principais pautas do dia, algo que serve como um chamativo para o público.
Entre os assuntos abordados estavam o indiciamento de Bolsonaro e outros 36 aliados, um ataque com míssil pela Rússia, o conflito entre Israel e Hamas, e o pedido de perdão oficial do governo brasileiro aos negros escravizados.
“A Polícia Federal indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado”, anunciou Ana Luiza ao abrir o noticiário. Bonner prosseguiu: “Abolição violenta do Estado democrático de direito.”
Após a vinheta de abertura, coube novamente a Ana Luiza introduzir a principal notícia do dia. Ela destacou que o inquérito enviado ao STF apontava a existência de uma organização criminosa coordenada para manter Bolsonaro no poder após a derrota eleitoral de 2022.
O tema foi aprofundado em uma reportagem detalhada de Vladimir Netto, que enumerou os indiciados e suas conexões com o ex-presidente, trazendo mais notícias ao público.
Ao final, Bonner voltou para apresentar o posicionamento de Bolsonaro, que, por meio de uma rede social, atacou o ministro Alexandre de Moraes e criticou os métodos do magistrado, dizendo que ele fazia tudo o que não configurava como lei.