Esse seria o plano de Bolsonaroe e de seus aliados para conseguirem escapar da prisão, de acordo com jornalista. Mais detalhes foram expostos.
No momento, aliados do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, filiado ao PL, já se movimentam nos bastidores para montar uma estratégia de defesa que evite o avanço de uma eventual denúncia contra ele.
A intenção principal é afastar os riscos de uma prisão, especialmente após o relatório da Polícia Federal (PF) ter sido enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR).
O documento da PF aponta que Bolsonaro e mais 36 pessoas teriam articulado, no final de 2022, um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Agora, todos aguardam os próximos desdobramentos judiciais que irá depender dessa análise feita pelo órgão.
Nos bastidores, aliados planejam sustentar a narrativa de que Bolsonaro nunca teria autorizado qualquer tentativa de golpe. As informações são da colunista Malu Gaspar, filiado ao portal de comunicação ‘Globo’.
Ela alega que a defesa buscará argumentar que o ex-presidente foi alvo de intensa pressão de oficiais das Forças Armadas, como o general Mário Fernandes, que chegou a defender a ideia de um golpe em conversas no Palácio do Planalto.
A narrativa aponta que Bolsonaro teria resistido a essas investidas e, ao final de seu mandato, optou por viajar aos Estados Unidos, evitando envolvimento direto.
Contudo, há gravações que complicam a situação do ex-presidente. Um áudio do general Mário Fernandes enviado a Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, revelou que o ex-mandatário teria afirmado que ainda havia margem para ação até o último dia de seu mandato.
Diante desse cenário, aliados do ex-presidente buscam desvinculá-lo dos militares que estariam por trás das articulações golpistas. No entanto, a quantidade de provas e depoimentos já registrados torna essa manobra algo complicado.